Durante o evento Mimaki Week, realizado na filial da Mimaki em Recife, entre os dias 3 a 7 de agosto, foram apresentadas algumas palestras sobre o mercado de impressão.
Um dos temas discutido foi a “ Estamparia Digital” por Marcelo Ribeiro – Responsável pelo mercado têxtil da Mimaki.
Marcelo explicou sobre os processos de impressão em poliéster, algodão e poliamida, no qual foram discutidos e apresentados novas soluções, em um mercado que cada vez mais busca personalização e menores quantidades de variantes (desenhos).
“Para dimensionar tudo isso, foi necessário colocarmos em pauta dados da indústria têxtil nacional, comparando os anos de 2012 à 2014 e as projeções de 2015, mostramos também os pólos têxteis brasileiros e suas características, bem como, mensuramos as capacidades produtivas de cada um deles” Marcelo Ribeiro.
As técnicas da estamparia digital, podem ser divididas em 2 diferentes setores, tais como: o “Digital Direto”, na qual são discutidos os processos com bases naturais e a “Sublimação”, que normalmente é realizada com PES (poliéster).
A principal diferença entre esses processos, além do resultado encontrado, são os processos necessários para se obter a estampa desejada. Quando as bases naturais são estampadas com pastas (tintas) reativas ou ácidas, torna-se necessário “pré” e “pós” tratamento, que são processos antes e depois da impressão na base e constitui a passagem por maquinário pesado, como por exemplo: rama, lavadora, vaporizador entre outros. Esses processos são bem desenvolvidos e hoje podemos encontrar uma enorme gama de empresas realizando-os.
No caso das bases sintéticas (PES), citadas anteriormente, o processo é definitivamente mais simples, e demanda apenas de impressão em papel e Termotransferência (calandra ou prensa térmica) para a base. Esse tipo de solução, hoje em dia, abrange a maioria das estamparias brasileiras, isso por conta da variedade de bases encontradas no PES, tais como, PV, PA e outras bases mistas.
Existe também, a estamparia com a base sintética poliamida, processo no qual, deve ser realizado com impressão direta, pré e pós tratamento e com pasta (tinta) ácida. A poliamida é uma base que retém muito calor, tornando-se um processo mais detalhado para estamparia. No entanto, algumas empresas, desenvolveram o processo através da sublimação e com bastante know how (conhecimento), chegam a um resultado aceitável.
Além do processo de estamparia, outros pontos foram discutidos durante a Mimaki Week, como: as aplicações na sublimação, variedades de mercados de atuação e a migração de clientes de Comunicação Visual (lona e adesivos) para banners de tecido, temas que abriram novos horizontes às empresas que estavam limitadas a realizar apenas o padrão promocional, tais como: abadá e esportivo.
“ A Sublimação vai além, com aplicações em calçados, acessórios, comunicação visual, alta costura e brindes” diz Marcelo Ribeiro.
Durante o evento, também foram apresentados, as novas linhas de equipamentos da Mimaki, as séries CJV150 e JV300. Tais equipamentos já estão presentes no mercado nacional. Para conferir, é só checar o website
www.mimakibrasil.com.br